30.9.19

(a)Riscar o Património no Museu de Estremoz

 BONECOS DE ESTREMOZ
A partir de um fragmento do séc. XVII encontrado numa escavação arqueológica e sustentado num documento do início do séc. XVIII, determinou-se a origem desta tradição bonecreira em Estremoz. A devoção esteve na sua origem uma vez que estátuas de madeira ou pedra eram inacessíveis ao povo. O séc XVIII foi seu período áureo. No século seguinte introduziram-se novos temas tais como o Carnaval, mundo rural e urbano. No séc. XX assiste-se à renovação e recuperação da tradição que entrara em decadência devido à falta de qualidade de modelação. Hoje em dia as técnicas são mais apuradas e há inovação dos modelos. (Resumo do folheto do Museu Municipal de Estremoz)
Desde 2014 que os Bonecos de Estremoz fazem parte do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial e são Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO desde 2017.
Desenhei o "Amor Cego" (2014) de uma artesã que muito admiro: Maria Luísa da Conceição de quem tenho 5 lindas peças e a "Dama dos Pézinhos" (1941) da Escola de Artes o Ofícios cujo director, José Maria Sá Lemos, na década de 30 foi o grande impulsionador da tradição bonecreira.

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